O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, reportando um lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões, uma queda significativa de 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro contábil também apresentou uma redução de 66%, caindo para R$ 3,02 bilhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) despencou para 8,4%, refletindo desafios operacionais e aumento na inadimplência, que agora se encontra em 4,2%.
Apesar do resultado abaixo das expectativas, o banco conseguiu expandir sua carteira de crédito em 7,5%, totalizando R$ 1,27 trilhão, impulsionada por um crescimento tanto em pessoas físicas quanto jurídicas. No entanto, a recente queda de 2,85% das ações na bolsa, encerrando em R$ 22,80, interrompeu uma tendência de recuperação que vinha se formando. Este cenário de incerteza exige atenção redobrada dos investidores em relação à performance futura do ativo.
As análises técnicas indicam que o papel do Banco do Brasil poderá enfrentar resistência na faixa de R$ 23,62, com suportes críticos em R$ 22,58 e R$ 21,35. As movimentações dos próximos dias serão cruciais para determinar se a ação conseguirá se firmar acima dessas médias, ou se retornará a níveis inferiores, o que poderia sinalizar uma correção mais ampla no mercado financeiro.


