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Como usar o 13º salário de forma inteligente e evitar dívidas

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O 13º salário, que será pago a cerca de 92 milhões de trabalhadores até dezembro, injetará R$ 321 bilhões na economia brasileira, conforme dados do Dieese. Este valor, equivalente a 3% do PIB nacional, representa uma oportunidade significativa, mas também um risco, uma vez que muitos podem se deixar levar pelo consumo excessivo e pelas altas taxas de juros. Especialistas alertam que um planejamento cuidadoso é crucial para evitar que essa renda se transforme em dívida.

Com a taxa Selic mantida em 15% ao ano e as taxas de empréstimo pessoal e cheque especial em alta, a orientação é clara: a prioridade deve ser pagar dívidas com juros altos. Economistas recomendam que os trabalhadores evitem compras impulsivas e, ao invés disso, utilizem o 13º para quitar débitos existentes. Essa abordagem não apenas alivia a pressão financeira imediata, mas também promove um início de ano mais saudável em termos econômicos.

Por fim, o 13º salário deve ser encarado não como um bônus, mas como parte do orçamento anual. Com estratégias adequadas, como a criação de uma reserva de emergência e o equilíbrio entre consumo e necessidades, é possível transformar esse pagamento em uma ferramenta de estabilidade financeira. A chave está em unir a razão financeira à inteligência emocional, garantindo que o benefício seja usado de maneira eficaz e responsável.

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