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Estudo revela que estoque de carbono no Pantanal fortalece sua biodiversidade

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) lançou um estudo inédito sobre o estoque de carbono na Bacia do Alto Paraguai, em colaboração com a Embrapa e a Acrimat. A pesquisa, coordenada pelo professor Fábio Ayres, mostra como o bioma do Pantanal pode ser um ativo ambiental estratégico, contribuindo para a conservação e mitigação das emissões de carbono. Os resultados foram apresentados em um evento que contou com a presença de autoridades e pesquisadores da área.

O estudo revela que as formações vegetais nativas do Pantanal armazenam altos volumes de carbono por hectare, com municípios como Poconé e Barão de Melgaço se destacando neste aspecto. Além disso, foi observado que o manejo sustentável na pecuária pode coexistir com a conservação ambiental, o que é essencial para a economia local e a biodiversidade da região. Essa abordagem oferece uma nova perspectiva sobre a relação entre conservação e produção, que pode ser aplicada em outras áreas do Brasil.

Este Atlas serve como base científica para o planejamento territorial sustentável e a formulação de políticas públicas focadas na mitigação das mudanças climáticas. A pesquisa também é vista como um passo importante para a inserção do Pantanal nos mecanismos internacionais de compensação climática, fortalecendo o papel do Brasil nas discussões ambientais globais e nas metas da COP30.

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