A aproximação da COP30, que ocorrerá em Belém, reacende o debate sobre o impacto ambiental da inteligência artificial. Estima-se que o treinamento de um único modelo de linguagem emita até 300 toneladas de CO₂, equivalente à pegada anual de 60 veículos. Nesse contexto, governos e empresas buscam um equilíbrio entre inovação tecnológica e sustentabilidade.
Com a crescente adoção de IA, práticas sustentáveis se tornam cruciais. Especialistas recomendam o uso de modelos mais leves e especializados para reduzir a carga computacional e o consumo de energia. Além disso, priorizar provedores que utilizam energia renovável e implementar políticas de limpeza digital podem contribuir significativamente para minimizar o impacto ambiental.
O engajamento de usuários e desenvolvedores é essencial na transição para uma IA mais verde. Ao educar equipes sobre o custo energético da tecnologia e adotar práticas responsáveis, é possível avançar em direção a um futuro mais sustentável. As orientações apresentadas visam não apenas reduzir a emissão de gases, mas também promover uma cultura de consciência ambiental na tecnologia.