A atuação de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator de um polêmico projeto de lei contra facções criminosas gerou descontentamento entre os bolsonaristas. Eles avaliam que a postura de Derrite não atendeu às expectativas do grupo, o que poderia comprometer suas chances na corrida senatorial de 2026. Em resposta a essa insatisfação, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), surge como uma alternativa viável.
Os apoiadores de Jair Bolsonaro acreditam que a escolha de Mello Araújo pode fortalecer a presença do bolsonarismo no Senado, especialmente em um momento de crescente polarização política. A mudança de foco para o coronel Araújo reflete uma estratégia de reposicionamento dentro do grupo, tentando consolidar a influência na capital paulista e, por extensão, em nível nacional. Essa movimentação também destaca a fragilidade da base de apoio de Derrite, que precisa reavaliar sua posição diante das críticas.
Com essas novas dinâmicas, as eleições de 2026 prometem ser intensas, com desdobramentos que poderão afetar a composição política do Senado. O cenário atual sugere que as alianças e disputas internas entre os apoiadores de Bolsonaro estarão em constante evolução. A forma como esses fatores se desenrolarão nos próximos meses será crucial para definir o futuro político de ambos os candidatos e suas respectivas bases de apoio.