O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiu adiar a votação do projeto de lei antifacção no dia 12 de novembro de 2025, em razão da ausência de um consenso entre as diferentes forças políticas. O relator do projeto, deputado Guilherme Derrite, não conseguiu reunir o apoio necessário, o que levou à decisão de Motta. Essa informação foi confirmada por pelo menos cinco líderes partidários que foram consultados pela reportagem.
A falta de acordo em torno do texto apresentado destaca as dificuldades que o governo enfrenta ao tentar avançar com propostas legislativas. A proposta de antifacção, que visa combater as fraudes em processos eleitorais, é considerada importante, mas gera divergências entre a base aliada e a oposição. A ausência de consenso pode atrasar a implementação de medidas que muitos consideram essenciais para a integridade do sistema eleitoral.
A decisão de adiar a votação pode ter implicações significativas para a agenda legislativa da Câmara. A expectativa é que novas negociações ocorram para tentar ajustar o texto e conquistar mais apoio. O desenrolar dessa situação será acompanhado de perto, dado o impacto que a aprovação ou rejeição do projeto pode ter sobre a confiança pública nas eleições.


