Os pequenos municípios brasileiros, em especial os localizados em Goiás, têm se tornado protagonistas na geração de empregos formais no agronegócio. Em 2024, o setor alcançou cerca de 28,2 milhões de pessoas empregadas, representando uma fração significativa das ocupações formais no país. Esse crescimento é impulsionado pela agroindústria e serviços relacionados, mesmo diante de uma leve retração nas atividades primárias.
O Centro-Oeste, com destaque para Goiás, apresentou um saldo positivo de 56 mil empregos formais em 2024, com o agropecuário sendo responsável por 88% das admissões no estado entre janeiro e maio de 2025. Essa performance não apenas supera as médias nacional e regional, mas também transforma pequenos e médios municípios em polos de emprego e inovação, contribuindo para a redução da migração e fortalecimento da economia local.
Apesar dos resultados positivos, o agronegócio ainda enfrenta desafios, como a dependência de certos segmentos e a crescente automação, que pode afetar a quantidade de vagas. A qualificação da mão de obra e a diversificação das cadeias produtivas se tornam essenciais para a sustentabilidade do emprego formal no interior. Investimentos em infraestrutura e tecnologia são cruciais para que os municípios menores mantenham sua competitividade e aproveitem as oportunidades oferecidas pelo setor.


