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Angkor: a grande cidade hidráulica do Império Khmer e seu colapso

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Angkor, localizada no Camboja, foi a maior metrópole pré-industrial, construída pelo Império Khmer, que dominou a água através de um engenhoso sistema hidráulico. Em seu auge, a cidade abrigava 750 mil habitantes e se estendia por 400 quilômetros quadrados. Contudo, entre os séculos 14 e 15, mudanças climáticas extremas e inundações severas comprometeram esse sistema, levando ao seu colapso.

O que começou como uma bênção para a civilização se tornou uma maldição. Arqueólogos descobriram que a gestão da água, fundamental para a agricultura e a sustentação da população, foi prejudicada por secas prolongadas e chuvas torrenciais. Ao tentar remediar a situação, as reformas surgiram tarde demais, resultando na gradual desintegração da infraestrutura e da economia local.

Atualmente, Angkor é reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO e representa um importante exemplo histórico sobre como a relação entre civilização e meio ambiente pode determinar o destino de um império. O legado de Angkor, que ainda influencia a irrigação na região, é um lembrete crucial sobre a importância do equilíbrio ecológico e das lições que o passado pode nos ensinar sobre a sustentabilidade.

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