O Grupo Casas Bahia terminou o terceiro trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 496 milhões, marcando um aumento de 34,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação ao trimestre anterior, houve uma melhora de 10,6%, indicando um leve otimismo na recuperação da empresa. O crescimento das vendas online tem impactado as margens de rentabilidade, que são menores nesse canal de vendas.
O Ebitda ajustado da varejista alcançou R$ 587 milhões, uma alta de 19,6% em relação ao ano anterior, com uma margem de 8,5%. O diretor financeiro, Elcio Ito, afirmou que este é o oitavo trimestre consecutivo de expansão da margem Ebitda, ressaltando a disciplina na execução das despesas, apesar da inflação. A receita líquida da empresa subiu 7,3%, totalizando R$ 6,87 bilhões, impulsionada pelo crescimento nas vendas online e físicas.
Em meio a essa situação, a companhia também destacou a estabilidade no índice de inadimplência e a importância de seu crediário, responsável por 27% das vendas nas lojas físicas. O Grupo Casas Bahia está implementando uma série de medidas para melhorar sua estrutura de capital, incluindo a conversão de debêntures em ações, visando reduzir os spreads. As iniciativas em andamento buscam tornar a empresa mais eficiente, inclusive com a venda de ativos imobilizados.