Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas ao relator do projeto Antifacção, Guilherme Derrite, destacando que ele não possui a expertise necessária em inteligência e investigação do crime organizado. Haddad expressou sua perplexidade quanto à pressa em votar o texto, que, segundo ele, carece de diálogo com órgãos fundamentais como a Receita e a Polícia Federal. O ministro enfatizou que a falta de articulação pode comprometer as estratégias de combate ao crime organizado.
Durante sua fala, Haddad chamou atenção para a importância de uma discussão aprofundada sobre o projeto, afirmando que a votação apressada poderia enfraquecer as capacidades operacionais da Polícia Federal e da Receita Federal. O governo considera que a aprovação do texto na forma atual poderá resultar em uma sobreposição de leis e na perda de recursos essenciais para a atuação da Polícia Federal. O encontro que Haddad teve com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, também visou alinhar esforços entre os dois órgãos.
Diante das críticas e da insatisfação com o texto apresentado, o governo articula o adiamento da votação para revisar pontos considerados inegociáveis. Entre esses, estão a tipificação penal de