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Protesto indígena na COP30: ato de resistência em meio à confusão

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Indígenas do baixo Tapajós realizaram um protesto durante a COP30, no dia 11 de novembro, que resultou em uma situação de confusão em uma área restrita do evento. Margareth Maytapu, coordenadora do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns, afirmou que, embora o ato tenha fugido de controle, representou um importante ‘recado de resistência’ para que suas vozes sejam ouvidas. A manifestação buscou destacar a luta pela preservação de seus direitos territoriais diante da exploração externa.

Durante uma coletiva de imprensa realizada no dia seguinte ao protesto, os indígenas expressaram sua insatisfação com a falta de atenção às suas reivindicações dentro do contexto da COP30. Eles ressaltaram que, apesar de suas tentativas de dialogar, suas demandas não têm obtido a visibilidade necessária nas negociações oficiais, sendo relegadas a espaços paralelos. A manifestação foi uma tentativa de garantir que suas preocupações sobre a exploração de suas terras fossem levadas em conta.

O desdobramento dessas manifestações pode impactar as discussões futuras sobre políticas ambientais e direitos indígenas nas conferências internacionais. A resistência demonstrada pelo grupo indígena pode chamar a atenção para a urgência de incluir suas vozes nas negociações sobre mudanças climáticas e conservação. A pressão por reconhecimento e respeito aos direitos territoriais pode ser um fator crucial nas próximas etapas do evento e nas políticas que dele emergirem.

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