A mineira Daniela Marys, de 25 anos, foi condenada a dois anos e seis meses de prisão no Camboja por posse ilegal de drogas. Ela estava detida desde março, após se recusar a trabalhar em uma empresa envolvida em atividades fraudulentas. Sua prisão ocorreu em um contexto de tráfico humano, conforme relatado por sua família, que a considera inocente.
A defesa de Daniela, apoiada por uma clínica do Direito da UFMG, está preparando um recurso contra a condenação. A irmã da arquiteta, Lorena Oliveira, declarou que a família está em contato com o Ministério das Relações Exteriores em busca de assistência. Daniela enfrenta condições difíceis na prisão, onde relatos indicam superlotação e falta de cuidados médicos adequados.
A situação de Daniela gerou mobilização familiar, que lançou uma campanha para arrecadar fundos para sua defesa e eventual repatriação. O Itamaraty garante que está ciente do caso e oferece a assistência consular necessária, conforme as diretrizes internacionais. A expectativa é que a defesa consiga reverter a condenação e trazer a jovem de volta ao Brasil, após uma experiência traumática no exterior.


