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Condições de moradia na Amazônia Legal são alarmantes, revela IBGE

Bruno de Oliveira
Tempo: 1 min.

Um recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que as condições de moradia nas áreas protegidas da Amazônia Legal são significativamente piores do que na média nacional. Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, os dados mostraram que 75,19% dos moradores dessas regiões enfrentam algum tipo de precariedade, comparado a 27,28% em todo o Brasil.

O estudo abrangeu 1.053 áreas protegidas, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e territórios quilombolas, refletindo a situação crítica enfrentada por 2,27 milhões de habitantes. A análise revelou que as precariedades estão relacionadas ao abastecimento de água, destinação de esgoto e coleta de lixo, evidenciando a necessidade de investimentos adequados para melhorar a infraestrutura local, especialmente em regiões mais isoladas.

As implicações desse cenário são alarmantes, uma vez que a falta de infraestrutura pode agravar ainda mais a qualidade de vida dos moradores. Especialistas ressaltam que a situação exige um comprometimento maior por parte do governo e de organizações para garantir que os investimentos sejam direcionados às realidades específicas de cada área, visando a melhoria das condições de vida e a preservação do meio ambiente na Amazônia Legal.

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