O Conselho Curador do FGTS anunciou um aumento significativo no teto de preços dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, que agora pode atingir R$ 275 mil. Essa decisão, tomada em 12 de novembro de 2025, também ampliou o orçamento habitacional para R$ 160,2 bilhões até 2026, trazendo otimismo para construtoras como Tenda, Direcional e Plano & Plano.
A medida permitirá que famílias com rendas de até R$ 4,7 mil financiem imóveis mais caros, refletindo um aumento na acessibilidade no setor. Segundo análises de instituições financeiras, a Tenda deve se beneficiar, dado que 85% de suas vendas estão concentradas nas faixas 1 e 2 do programa. Outras construtoras, como Plano & Plano e Direcional, também podem colher frutos com as novas regras, especialmente na região Norte do Brasil, onde os subsídios adicionais podem reduzir significativamente o valor de entrada para os compradores.
Os especialistas projetam que essa mudança poderá acelerar as vendas no mercado de habitação popular, melhorando a capacidade de compra das famílias. O impacto positivo é esperado não apenas para as empresas citadas, mas também para o setor habitacional como um todo, indicando um compromisso do governo em ampliar o acesso à moradia. No entanto, o Goldman Sachs alerta que os ganhos diretos para as construtoras podem ser limitados, principalmente para aquelas que atuam em faixas de renda mais alta.


