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Alckmin revela meta de inflação de 4,5%, contrariando o CMN

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Em 12 de novembro de 2025, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, divulgou que a meta de inflação do governo é de 4,5%. Essa informação contrasta com o que foi definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estipulou uma meta de 3%, com tolerância até 4,5%. Alckmin enfatizou que a inflação se aproxima desse limite, citando fatores como emprego recorde e aumento de renda.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, por sua vez, reiterou em entrevista que o compromisso é levar a inflação para 3%, mas reconheceu que a taxa Selic está mantida em 15% devido a descumprimentos das metas anteriores. Ele alegou que a inflação acumulada em 2025 está acima do intervalo desejado e que os dados atuais justificam essa decisão. O governo, por meio do CMN, estabeleceu essa diretriz, o que levanta questionamentos sobre a interação entre política econômica e fiscal.

As declarações de Alckmin e Galípolo refletem um clima de tensão entre o governo e a autoridade monetária. Com a pressão do Executivo para a redução da Selic, fica evidente que a política monetária pode ser um ponto de discórdia nas próximas reuniões. A expectativa é que essas discussões influenciem as decisões futuras do Copom e a trajetória econômica do país nos próximos meses.

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