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Valorização do real alivia consumidores, mas preocupa exportadores

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

A valorização do real em relação ao dólar, que já alcançou 15% em 2025, gera reações mistas entre os especialistas. Enquanto os consumidores se beneficiam com a redução dos preços de produtos importados e a expectativa de queda nas taxas de juros, a situação não é tão simples. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, adverte que é preciso cautela e que o câmbio não deve ser motivo de celebração excessiva.

A força do real tem implicações diretas na inflação, especialmente em produtos como combustíveis e fertilizantes, que são cotados em dólar. A redução da pressão inflacionária pode abrir espaço para cortes nas taxas de juros, beneficiando a economia local. No entanto, essa valorização também impacta negativamente o agronegócio e a indústria, que enfrentam perda de competitividade no exterior, tornando os produtos brasileiros mais caros para compradores internacionais.

Encontrar um ponto de equilíbrio é fundamental para garantir a saúde econômica de diferentes setores. Cada segmento possui suas particularidades e sensibilidades em relação ao câmbio, e a tarefa é complexa. Portanto, o ideal é um câmbio que permita tanto o conforto dos investidores quanto a tranquilidade dos exportadores, evitando oscilações que possam prejudicar a economia como um todo.

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