O chefe da PGR, Paulo Gonet, enfrentou críticas contundentes do senador Flávio Bolsonaro durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, realizada nesta quarta-feira. O senador, filho do ex-presidente, alegou que a PGR não defende adequadamente as garantias constitucionais e que os membros do MPF deveriam ter vergonha de sua liderança atual.
Em resposta, Gonet se manteve calmo e registrou o apoio da Associação Nacional dos Procuradores da República, representando a maioria dos membros do MPF. Ele citou uma mensagem de apoio recebida do presidente da associação, que ressaltou a confiança da categoria em sua continuidade à frente da PGR. A sabatina, embora marcada por tensões, resultou na aprovação de Gonet por 17 votos a 10.
As críticas de Flávio Bolsonaro refletem a disputa política em torno da atuação do Ministério Público e suas relações com o Judiciário, especialmente com o STF. O apoio demonstrado por Gonet pode consolidar sua posição, mas também intensifica o debate sobre as funções e a relevância do MPF no atual cenário político brasileiro.


