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Transferência de chefes do Comando Vermelho gera grande repercussão

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Sete chefes do Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do Brasil, foram transferidos do Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, em um voo que atraiu a atenção de mais de 2,5 mil pessoas na plataforma Flight Radar. O embarque ocorreu por volta de 12h30 e foi parte de uma operação de segurança intensificada após uma megaoperação policial na qual 121 pessoas foram mortas em comunidades da Zona Norte do Rio. A transferência foi solicitada pelo governo do estado como parte de uma estratégia de contenção do crime organizado.

Os detentos transferidos são todos condenados por crimes relacionados ao tráfico de drogas e foram escolhidos devido à sua alta periculosidade. O esquema de segurança para o transporte foi rigoroso, envolvendo diversos grupos especializados, como o Serviço de Operações Especiais e a Divisão de Busca e Recaptura. O governo estadual destacou que essa ação tem como objetivo preservar a ordem pública e prevenir a expansão de atividades criminosas a partir do sistema prisional.

Com essa transferência, o governo do Rio de Janeiro espera desarticular as operações do Comando Vermelho e restabelecer a segurança nas comunidades afetadas. A penitenciária de Catanduvas, que já abriga outros líderes criminosos, foi escolhida para evitar que os transferidos mantenham contato entre si ou com outros detentos de destaque. Essa movimentação é um reflexo da crescente pressão sobre o sistema de segurança pública no Brasil, que enfrenta desafios significativos no combate ao crime organizado.

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