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Parlamento do Paquistão aprova emenda que fortalece poder do exército

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

O parlamento do Paquistão aprovou, na quarta-feira, uma emenda constitucional que concede novos poderes ao chefe do exército e garante a ele imunidade legal vitalícia. Essa mudança é vista como uma limitação à independência da Suprema Corte e gerou forte reação de críticos, que a descrevem como um ‘funeral para a democracia’. O Field Marshal Asim Munir, amplamente considerado como um governante de fato do país, é o principal beneficiário dessa emenda.

A emenda constitucional, conhecida como 27ª, foi aprovada pela câmara baixa do parlamento e tem sido alvo de intensas críticas. Analistas apontam que essa medida pode levar a um aumento da influência militar na política paquistanesa, o que poderia comprometer a democracia no país. A independência judicial, um pilar fundamental para a governança democrática, também está em risco, segundo os opositores da emenda.

As implicações dessa emenda são significativas, pois podem alterar o equilíbrio de poder entre as instituições governamentais. A crescente influência do exército sobre a política civil pode resultar em um cenário onde a governança democrática se torne ainda mais desafiadora. Observadores internacionais e defensores dos direitos humanos devem monitorar de perto os desdobramentos dessa situação no Paquistão.

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