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Estudo aponta riscos da hiperconectividade na saúde dos brasileiros

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

Um novo estudo da Escola Brasileira de Medicina do Estilo de Vida revela que os brasileiros estão passando, em média, 9 horas e 32 minutos conectados à internet diariamente. Essa hiperconectividade, que inclui o uso intensivo de redes sociais e aplicativos, não é apenas uma questão de hábito, mas está remodelando a saúde física, mental e financeira da população. Os impactos são visíveis em todas as faixas etárias, levantando preocupações sobre a saúde pública.

A pesquisa indica que 1 em cada 20 adultos brasileiros apresenta sinais de dependência da internet, além de relatar problemas como insônia, ansiedade e dificuldades de concentração. A arquitetura digital atual, projetada para capturar a atenção dos usuários, contribui para um ciclo de engajamento que pode levar a um estado de constante distração. Os dados levantados refletem um cenário preocupante, especialmente para crianças e adolescentes que enfrentam dificuldades cada vez maiores em manter o foco e a qualidade do sono.

Frente a esses desafios, o estudo sugere práticas simples para reduzir os efeitos nocivos da hiperconectividade, como estabelecer zonas livres de telas e monitorar o tempo de uso. Sem ações concretas, o alerta é claro: caminhamos para uma geração com menos capacidade de foco e mais sintomas de estresse e ansiedade. Portanto, é vital que tanto indivíduos quanto instituições se mobilizem para promover um uso mais saudável da tecnologia.

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