O dólar oscila perto da estabilidade no mercado à vista, após um movimento de ajuste técnico que tentou elevar a divisa americana. Essa movimentação ocorre após uma sequência de perdas acumuladas de 2,33% nas últimas cinco sessões, refletindo um cenário de incerteza. A elevação é contida por dados de serviços no Brasil, que superaram as expectativas e reforçam a demanda firme no país.
Com um aumento de 0,6% no volume de serviços em setembro em relação a agosto, o Brasil demonstra um desempenho acima do esperado, o que pode influenciar a decisão do Copom sobre o corte da Selic previsto para março. O contexto internacional também impacta a moeda, com o dólar se valorizando frente a divisas desenvolvidas, mas recuando ante moedas emergentes, como o peso chileno e o peso mexicano. A expectativa de um novo corte de juros nos EUA, somada ao foco em discursos do Federal Reserve, intensifica a atenção dos investidores.
Além disso, o sistema bancário brasileiro se mostra resiliente, de acordo com o Banco Central, e uma nova portaria conjunta dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento amplia as medidas do Plano Brasil Soberano. No exterior, ações de empresas francesas sofrem com um novo marco para vales-refeição no Brasil, que pode impactar financeiramente essas companhias. O cenário econômico global continua a ser influenciado por intervenções e declarações de autoridades monetárias em busca de estabilização.