A petroleira PRIO finalizou na terça-feira, 11 de novembro de 2025, a aquisição de 40% de participação e operação dos campos de Peregrino e Pitangola, consolidando uma participação total de 80% no consórcio. A transação, avaliada em US$ 1,55 bilhão, deve impactar diretamente a produção da empresa, que passará a gerar cerca de 150 mil barris de petróleo por dia, um aumento de quase 40% em relação à produção atual.
Essa aquisição é considerada um passo significativo para a PRIO, segundo especialistas do setor, pois não só eleva a produção como também deve contribuir com um fluxo de caixa livre estimado em US$ 380 milhões. A expectativa é que essa operação melhore a eficiência operacional e reduza os custos de extração, permitindo que a PRIO amplie sua margem de lucro em um cenário de recuperação econômica do setor. Além disso, a empresa poderá utilizar o fluxo adicional para amortizar dívidas, o que pode aumentar sua atratividade para investidores.
Os analistas destacam que a antecipação do fechamento da transação permite à PRIO assumir o controle operacional do ativo antes do previsto, o que pode acelerar a implementação de sinergias. As projeções para os próximos anos indicam um aumento no rendimento do fluxo de caixa sobre o valor da empresa, o que deve beneficiar os acionistas. A aquisição, alinhada à estratégia de fusões e aquisições da PRIO, sinaliza um movimento positivo no mercado, com recomendações de compra sendo mantidas por diversas corretoras.

