No dia 3 de novembro, um naufrágio na costa da Líbia resultou na morte presumida de 42 migrantes, a maioria oriunda do Sudão. A informação foi divulgada em 12 de novembro pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), que também relatou o resgate de sete sobreviventes. A embarcação, que partiu de Zuwara, enfrentou fortes ondas e capotou, deixando a maioria dos passageiros desaparecidos.
A OIM detalhou que a operação de busca e resgate realizada pelas autoridades líbias ocorreu em 8 de novembro, após a embarcação ter permanecido à deriva por seis dias. Dos 49 migrantes a bordo, apenas sete foram resgatados, incluindo quatro sudaneses, dois nigerianos e um camaronês. Os desaparecidos incluem 29 sudaneses, oito somalis, três camaronenses e dois nigerianos, evidenciando a gravidade da situação enfrentada por migrantes na região.
A tragédia ressalta o aumento dos perigos enfrentados por migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo em busca de melhores condições de vida. Desde janeiro, mais de 1.000 pessoas já foram registradas como mortas ou desaparecidas nessa rota. A OIM continua a monitorar a situação e a alertar para a necessidade de ações mais eficazes para proteger vidas no mar.