O Vaticano desmentiu, em 12 de novembro de 2025, as alegações de que Jesus teria aparecido em Dozule, uma pequena cidade na Normandia, França. Em uma declaração oficial, o órgão doutrinário da Igreja, sob a liderança do papa Leão XIV, afirmou que as histórias sobre as aparições não devem ser aceitas como verdadeiras pelos católicos. A afirmação surgiu após uma católica local relatar ter visto Jesus 49 vezes na década de 1970 e receber mensagens dele.
A instrução do Vaticano descreve as alegações como não tendo origem sobrenatural, enfatizando que o fenômeno deve ser considerado como tal. Além disso, a declaração menciona que as visões atribuídas a Jesus, que sugeriam a construção de uma cruz na cidade, não são fundamentadas e alertou contra o uso de tais eventos para fins de lucro. O Vaticano também se referiu a profecias associadas às aparições, como a previsão do fim do mundo antes do ano 2000, que não se concretizou.
A posição da Igreja sobre aparições é clara, com um processo formal de avaliação para tais alegações, e a orientação é de que os católicos mantenham uma reflexão crítica. O Vaticano já reconheceu outras aparições, como a de Nossa Senhora de Guadalupe, o que diferencia essas de Dozule. Com essa declaração, o Vaticano reafirma sua postura doutrinária e orienta os fiéis a se concentrarem na verdadeira mensagem do Cristianismo.

