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Pesquisa revela apoio à equiparação de facções a grupos terroristas no Brasil

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Um levantamento realizado pelo Ibespe entre 3 e 10 de novembro de 2025, com 1.010 entrevistados, mostra que 72,8% dos brasileiros acreditam que as facções criminosas devem ser tratadas como grupos terroristas. A pesquisa, que possui uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%, também revela que 18,8% discordam dessa afirmação, enquanto 8,4% não souberam ou não responderam.

O projeto de lei 5.582 de 2025, que previa a equiparação das facções como o Comando Vermelho e o PCC a grupos terroristas, ganhou destaque após a operação Contenção, que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro. O relator do projeto, o deputado Guilherme Derrite, recuou e retirou o trecho polêmico do texto, o que foi considerado uma vitória para o governo federal. A maior parte da população parece apoiar medidas mais severas contra o crime organizado.

A pesquisa também abordou a recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes são vítimas dos usuários de drogas. Quando questionados sobre se acreditam que o presidente realmente pensa assim, 43,6% dos entrevistados acreditam que ele se confundiu com suas palavras. Esse questionamento reflete a polarização da opinião pública sobre a abordagem do governo em relação ao tráfico de drogas e às facções criminosas.

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