Ad imageAd image

Doenças Medievais Persistem e Ameaçam Saúde Pública Global

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

A confirmação de um caso de peste bubônica no final de agosto nos Estados Unidos reacendeu o alerta para o ressurgimento de doenças historicamente associadas à Idade Média. Infecções como peste, hanseníase e cólera ainda estão presentes em várias partes do mundo, revelando desigualdades no acesso a cuidados de saúde e prevenção. Especialistas enfatizam que essas condições não apenas persistem, mas também exigem atenção urgente devido à sua relação com a pobreza e a falta de infraestrutura adequada.

Além da peste bubônica, a hanseníase e a cólera também são exemplos de enfermidades que continuam a afetar populações vulneráveis. A infectologista Christiane Reis Kobal destaca que a prevalência dessas doenças está intrinsicamente ligada a cenários de baixa condição socioeconômica. A falta de vacinação e a vigilância epidemiológica deficiente contribuem para surtos localizados, que poderiam ser evitados com intervenções adequadas e acesso a serviços de saúde de qualidade.

O desafio de erradicar essas doenças é complexo, conforme explica o epidemiologista Expedito José de Albuquerque Luna. Ele aponta que a desigualdade social e a falta de saneamento básico são fatores críticos que favorecem a continuidade dos surtos. Portanto, é imperativo que haja investimentos em saúde pública e infraestrutura, com foco especial na educação e na conscientização das comunidades para lidar com essas infecções que, embora historicamente remanescentes, ainda causam impactos significativos na saúde global.

Compartilhe esta notícia