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Diretor da PF afirma que caso Marielle seria inviável sem autonomia

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 1 min.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou em entrevista à TV Brasil que a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco não conseguiria avançar sem a autonomia necessária para a atuação da corporação. Ele se referiu a uma proposta que exigiria consentimento de governadores para que a polícia pudesse agir contra o crime organizado, afirmando que tal medida seria inaceitável.

Rodrigues exemplificou que a falta de autonomia para a PF poderia inviabilizar investigações como a de Marielle, que envolvem a participação de agentes públicos e, potencialmente, de altos escalões do governo. Ele enfatizou a importância de manter a independência da Polícia Federal para garantir a eficácia no combate ao crime organizado, citando a operação Carbono Oculto como um exemplo bem-sucedido de atuação autônoma.

A declaração do diretor da PF ocorre em meio a discussões sobre o projeto de lei Antifacção, que poderia enfraquecer investigações em curso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também expressou preocupações sobre como a proposta poderia impactar a atuação da Receita Federal e da Polícia Federal, ressaltando a necessidade de um sistema de justiça criminal mais robusto e integrado no enfrentamento ao crime organizado.

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