O governo brasileiro reconheceu a situação crítica de oito estatais, revelando riscos fiscais que podem impactar suas operações. De acordo com o Tesouro Nacional, o déficit fiscal dessas empresas pode aumentar de 6,2 bilhões para 6,7 bilhões de reais no próximo ano, refletindo preocupações com a saúde financeira do setor público.
As estatais em dificuldades incluem os Correios, a Casa da Moeda, e companhias docas em estados como Rio de Janeiro, Ceará, Pará, Bahia e Rio Grande do Norte. Além delas, a ENBPar, responsável pelo controle de Itaipu Binacional e Eletronuclear, também enfrenta desafios, necessitando de investimentos significativos para as usinas nucleares de Angra 1, 2 e 3, totalizando cerca de 30 bilhões de reais.
A situação levanta questões sobre o futuro dessas empresas, especialmente após a decisão do presidente em retirar a ENBPar do programa de privatização. Sem um projeto claro ou recursos disponíveis, o governo se vê diante da necessidade de um socorro financeiro, agravando a incerteza sobre a gestão do programa nuclear e o papel das estatais na economia brasileira.


