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Acordo de Paris pressiona setor de combustíveis fósseis a mudar

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O Acordo de Paris, assinado há dez anos, reconfigurou as diretrizes da política energética global, provocando uma forte reação das grandes empresas de combustíveis fósseis. Essas companhias, diante do temor de que suas operações se tornem obsoletas, têm investido milhões em lobbies e apoiado políticos que questionam as mudanças climáticas, especialmente após a retirada dos Estados Unidos do acordo sob a presidência de Donald Trump.

O impacto do Acordo de Paris nas práticas empresariais é evidente, com um aumento global no investimento em energias limpas, superando os destinados a combustíveis fósseis desde 2016. Apesar de a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C parecer distante, a resistência do setor é vista como um indicativo de que as grandes empresas se sentem ameaçadas, o que reforça a necessidade de uma transição mais rápida para fontes de energia sustentáveis.

Nos próximos anos, as pressões legais e sociais sobre o setor de combustíveis fósseis devem intensificar-se, especialmente considerando as recentes decisões de tribunais internacionais que exigem maior responsabilidade ambiental. A transição para energias renováveis é considerada inevitável por muitos especialistas, e o Acordo de Paris desempenhou um papel crucial em sinalizar essa mudança, incentivando inovações e investimentos no setor energético.

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