Cho Tae-yong, ex-diretor do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, foi detido em 12 de novembro de 2025 por negligência no cumprimento de suas funções durante a declaração de lei marcial em 2024. O tribunal de Seul anunciou que a detenção foi aprovada após a acusação de que Cho ignorou suas obrigações ao não informar o Parlamento sobre a ilegalidade da medida e por potencial destruição de evidências.
A lei marcial, decretada pelo então presidente Yoon Suk Yeol, visava impedir que legisladores revogassem a medida, mas resultou em uma crise política e na detenção de Yoon em janeiro de 2025. Os promotores alegam que Cho não apenas falhou em seus deveres, mas também fez declarações falsas sobre a situação. A promotora Park Ji-young destacou que a possibilidade de participação de Cho em insurreição está sendo investigada.
Além da detenção de Cho, o Ministério Público ampliou as acusações contra Yoon, incluindo a de ajudar o inimigo, ligando suas ordens de voos com drones sobre a Coreia do Norte à declaração da lei marcial. Este cenário complexo evidencia a gravidade da crise política na Coreia do Sul e suas potenciais repercussões para os envolvidos. O desdobramento dessas investigações poderá impactar significativamente o cenário político do país.


