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França critica operações militares dos EUA no Caribe durante reunião do G7

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

Nesta terça-feira (11), a França expressou sua preocupação com as operações militares dos Estados Unidos no Caribe, durante a abertura da cúpula de ministros das Relações Exteriores do G7 em Niagara-on-the-Lake, no Canadá. O ministro francês, Jean-Noël Barrot, destacou a importância de evitar a instabilidade na região, em resposta às advertências da Venezuela sobre o potencial para um conflito total devido à presença militar americana. As discussões do G7 também abordam as guerras na Ucrânia e no Sudão, ressaltando a complexidade da situação internacional.

Barrot criticou as operações militares que, segundo ele, ignoram o direito internacional, embora não tenha especificado ações individuais dos Estados Unidos. A presença do porta-aviões USS Gerald R. Ford e o posicionamento de navios de guerra e soldados no Caribe refletem a intensificação das atividades militares americanas na área, que, desde setembro, visam combater o tráfico de drogas oriundo da Venezuela e Colômbia. O ministro francês alertou que a instabilidade na região poderia impactar diretamente cerca de um milhão de cidadãos franceses que residem no Caribe.

Além das preocupações no Caribe, a reunião do G7 abordará questões críticas como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a crise humanitária no Sudão. A chanceler canadense, Anita Anand, anfitriã do evento, enfatizou a necessidade de apoio à Ucrânia e destacou o horror da situação no Sudão. O encontro, que se estende até quarta-feira, promete discutir estratégias globais, enquanto as tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela continuam a ser um ponto focal nas conversas.

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