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Conflito entre indígenas e seguranças marca COP30 em Belém

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

Na terça-feira, 11 de novembro, manifestantes indígenas enfrentaram seguranças da COP30 em Belém ao tentar acessar o centro de conferências do evento da ONU. O grupo estava em uma marcha pelo clima e pela saúde, buscando apresentar suas pautas, mas foi impedido de entrar, resultando em um incidente incomum. Após a tensão, alguns manifestantes foram empurrados para fora do prédio, enquanto a segurança foi rapidamente restabelecida.

Os seguranças da COP30, responsáveis pela segurança das instalações, colocaram barreiras para evitar novas tentativas de acesso na ‘zona azul’, onde ocorrem as reuniões. Um porta-voz da ONU informou que o incidente causou lesões menores em dois seguranças e que as ações estão sendo investigadas. A manifestante Maria Clara, da Rede Sustentabilidade da Bahia, ressaltou a importância de ouvir as vozes indígenas, que muitas vezes são ignoradas em questões que afetam suas terras e direitos.

Organizadores da marcha destacaram que os distúrbios após a manifestação não estavam sob sua responsabilidade. Enquanto isso, a presença de aproximadamente 1,7 milhão de indígenas no Brasil, representando 391 etnias, foi evidenciada por meio de danças e celebrações na Aldeia COP, um espaço criado para abrigar esses representantes durante a conferência. O cacique Raoni, do povo Kayapó, fez um apelo ao respeito pela floresta e terras indígenas, reforçando a luta pela preservação ambiental e pelos direitos dos povos originários.

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