Na noite de segunda-feira (10), o Senado dos Estados Unidos aprovou um acordo que visa encerrar a paralisação mais longa do governo federal na história, que começou em 1º de outubro. O texto foi aprovado com 60 votos a favor e 40 contra, mas ainda requer a confirmação da Câmara dos Representantes para se tornar lei. A situação gerou um desgaste político significativo para a administração do presidente Donald Trump, que busca reverter a queda em sua popularidade durante a crise.
O acordo, costurado sob pressão de ambos os partidos, promete a votação de uma prorrogação dos subsídios de saúde que expiram neste ano. No entanto, a falta de garantias concretas levou a uma onda de críticas internas entre os democratas, que acusam seus colegas de ceder a pressões sem obter compromissos firmes. O prefeito eleito de Nova York, por exemplo, expressou sua desaprovação nas redes sociais, destacando as consequências negativas do pacto para a acessibilidade à saúde.
A reabertura do governo trouxe alívio aos mercados financeiros, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando altas após um período de perdas. Enquanto isso, Trump tenta recuperar sua base de apoio, reafirmando promessas de benefícios financeiros para cidadãos de baixa e média renda. O presidente da Câmara, Mike Johnson, indicou que a votação do acordo ocorrerá rapidamente, enfatizando a necessidade de agir para evitar mais sofrimentos causados pela paralisação.