Gustavo Petro acusa Trump de ameaçar democracia na Colômbia

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

No último domingo, 9 de novembro de 2025, durante um evento em Santa Marta, o presidente colombiano Gustavo Petro declarou que um ‘clã de pedófilos’ busca desestabilizar a democracia na Colômbia. Ele fez uma comparação entre Donald Trump e Jeffrey Epstein, ressaltando uma suposta conivência de Trump com ações que promovem a xenofobia e o racismo. Petro criticou a intervenção militar dos Estados Unidos na região, que segundo ele, resulta em mortes de pescadores sob a justificativa de combate ao narcotráfico.

As operações militares norte-americanas, que começaram em agosto, já resultaram na destruição de 18 embarcações e provocaram dezenas de mortes, gerando críticas internacionais. Um órgão independente da ONU classificou essas ações como ‘execuções extrajudiciais’. Durante seu discurso, Petro afirmou que a América Latina deve se unir contra esses ataques, alertando para a possibilidade de a região sofrer um destino semelhante ao de países como a Síria e a Líbia, onde conflitos armados resultaram em crises humanitárias.

As trocas de acusações entre Petro e Trump intensificam a tensão nas relações entre Colômbia e Estados Unidos, destacando a polarização política na região. Enquanto Petro defende a soberania e a integridade da Colômbia, Trump, por sua vez, o acusou de promover o narcotráfico. Esse embate não apenas reflete a complexidade das relações bilaterais, mas também revela um contexto mais amplo de disputas geopolíticas na América Latina, onde a influência dos Estados Unidos é frequentemente contestada.

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