Os Estados Unidos transferiram US$ 7,5 milhões para o governo da Guiné Equatorial, um país conhecido por seu regime opressivo, com o objetivo de aceitar deportados não cidadãos dos EUA. A informação foi confirmada por um destacado democrata do Congresso, além de autoridades atuais e anteriores do Departamento de Estado, bem como dados governamentais públicos. Essa ação levanta sérias preocupações sobre possíveis violações de direitos humanos que os deportados podem enfrentar nesse contexto.
O dinheiro enviado representa o primeiro uso de um fundo que, originalmente, foi designado para tratar crises internacionais de refugiados e facilitar seu reassentamento nos EUA. No entanto, sob a administração Trump, esse recurso foi redirecionado para acelerar o processo de deportação. A mudança na destinação do fundo reflete uma postura mais rigorosa em relação à imigração e à aceitação de refugiados, o que tem sido amplamente criticado por defensores dos direitos humanos.
A decisão dos EUA pode ter desdobramentos significativos, não apenas para os deportados, mas também para as relações entre os dois países. A Guiné Equatorial enfrenta críticas constantes sobre seu histórico de direitos humanos, e a aceitação de deportados nessa situação gera receios sobre o tratamento que poderão receber ao retornar. Esse cenário destaca a complexidade das políticas de imigração dos EUA e suas repercussões éticas e diplomáticas.

