A COP30 começou em Belém e logo no primeiro dia, um conflito emergiu entre delegações sobre as metas de emissão de gases do efeito estufa. A falta de ambição nas propostas de 84 dos 195 países integrantes do Acordo de Paris gerou tensões, refletindo a insatisfação de algumas nações com o desempenho dos demais. O Brasil, atuando como mediador, busca facilitar o diálogo entre as partes envolvidas.
Fontes indicam que um grupo de países deseja incluir a discussão sobre as metas de redução de emissões na pauta oficial da conferência, enquanto outro grupo contesta essa iniciativa, argumentando que tal inclusão deve ocorrer por consenso. As NDCs, ou metas nacionalmente determinadas, são definidas de forma soberana por cada país, o que complica a avaliação coletiva das propostas apresentadas.
O Brasil convocou uma reunião noturna com as nações que se sentiram insatisfeitas com a proposta de metas, buscando soluções para o impasse. Especialistas alertam que, apesar de alguns países atualizarem suas NDCs com informações mais abrangentes, as metas de potências poluidoras ainda são consideradas insuficientes para limitar o aquecimento global a 1,5°C, gerando um cenário preocupante para o futuro.


