As plataformas de hospedagem Airbnb e Booking estão gerando lucros consideráveis ao cobrar taxas de serviço sobre as diárias de casas de praia localizadas em um território indígena arrendado de maneira irregular. Essa atividade ocorre nas proximidades de Caraíva, um popular destino turístico no extremo sul da Bahia, conhecido por suas praias exóticas e atrativos naturais.
A prática levanta preocupações significativas sobre a legalidade do arrendamento e os direitos dos povos indígenas que habitam a região. A exploração de terras indígenas, especialmente em áreas com alto potencial turístico, coloca em evidência a necessidade de regulamentações mais rigorosas e do respeito às tradições e direitos das comunidades locais.
As implicações dessa situação podem ser vastas, afetando não apenas a economia local, mas também a integridade cultural e ambiental da região. A discussão sobre a regularização e proteção dos territórios indígenas se torna urgente, à medida que mais plataformas de hospedagem se estabelecem em áreas sensíveis, demandando uma resposta efetiva das autoridades competentes.