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Falência da Oi gera incerteza sobre ações da companhia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A Oi, uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, teve sua falência decretada nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, pela juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A decisão encerra de forma definitiva o projeto de recuperação da companhia, que já enfrentava grandes dificuldades financeiras e operacionais. Com a falência, as ações da empresa, que já estavam cotadas a preços baixos, podem se tornar essencialmente sem valor.

Neste contexto, o advogado Elias Menegale apontou que os acionistas muito provavelmente não receberão qualquer compensação, uma vez que as ações da Oi devem ser suspensas na bolsa de valores. A juíza também determinou a liquidação ordenada dos ativos da companhia, com o objetivo de maximizar o retorno para os credores. Isso significa que a venda dos ativos será realizada de forma planejada, evitando desvalorizações que poderiam ocorrer em vendas apressadas.

As implicações da falência são vastas, especialmente para os acionistas, que se tornam investidores residuais sem garantia de retorno. O patrimônio líquido da Oi é negativo, e a empresa não possui ativos suficientes para cobrir as dívidas prioritárias. Apesar das limitações, especialistas recomendam que os acionistas acompanhem os processos de liquidação e considerem a declaração de perdas para compensação fiscal, reconhecendo que, em casos de má-gestão, ainda há caminhos jurídicos a serem explorados.

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