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Estudo revela impaciência das aves com o atraso do amanhecer

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Pesquisadores descobriram que a intensidade do canto dos tentilhões-zebra está diretamente relacionada à expectativa dessas aves pelo nascer do Sol. O estudo, realizado em laboratório na Coreia do Sul, demonstrou que os pássaros cantam intensamente na presença de luz, enquanto permanecem em silêncio total na escuridão. Essa pesquisa foi publicada em uma versão pré-print em setembro e liderada pelo biólogo Ednei Barros dos Santos.

No experimento, os cientistas simularam o ciclo dia-noite, observando que, quanto mais atrasava a simulação do amanhecer, mais alto se tornava o canto das aves. Os pássaros mostraram-se ativos na escuridão, indicando uma irritação com a ausência de luz. Além disso, foram observados comportamentos curiosos, como acender interruptores de luz, que reforçam a relação entre o canto e a expectativa por luminosidade.

Essas descobertas têm implicações significativas para a compreensão do comportamento das aves. Os autores do estudo ressaltam que o canto matinal não apenas aquece as vozes dos pássaros, como também desempenha um papel essencial em sua atração reprodutiva. Assim, a pesquisa oferece novos insights sobre a importância da luz e do ritmo circadiano na vida das aves, revelando aspectos mecânicos e funcionais do canto matinal.

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