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Queda de 20% das ações da Marcopolo gera oportunidades de compra, dizem analistas

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

As ações da Marcopolo, que caíram cerca de 20% desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2025, agora são vistas como uma possível oportunidade de compra. O JPMorgan e o Itaú BBA reforçaram suas recomendações de compra, destacando que a desvalorização se deve mais a fatores de avaliação do que a problemas fundamentais da empresa. O preço-alvo estimado pelo JPMorgan é de R$ 11, enquanto o Itaú BBA projeta R$ 12 para o futuro próximo.

Os analistas ressaltaram que a revisão das estimativas de lucro para 2026 e 2027 deve ser limitada, com apenas 5% de ajuste esperado. A companhia já reconheceu uma provisão de US$ 230 milhões relacionada a um recall, o que deve impactar seus resultados no quarto trimestre. Apesar da queda nas ações, os executivos da Marcopolo demonstraram otimismo em relação à demanda e rentabilidade em 2026, especialmente com a expectativa de novos leilões do programa Caminho da Escola.

O cenário futuro para a Marcopolo indica um fortalecimento nas operações internacionais, com a expectativa de aumento nas exportações e melhorias nas margens. A demanda por ônibus urbanos, incluindo modelos elétricos, também tende a crescer, o que pode resultar em margens mais elevadas. Assim, enquanto a volatilidade das ações persiste, a análise aponta para um potencial de recuperação e crescimento sustentado nos próximos anos.

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