As ações da Marcopolo (POMO4) apresentaram uma queda significativa de 20% desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2025, em um cenário onde o Ibovespa subiu 4%. O JPMorgan reiterou a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 11, destacando que a maior parte da desvalorização é atribuída a fatores de avaliação e não a problemas fundamentais da empresa.
Além disso, o banco prevê que a revisão das projeções de lucro para 2026 e 2027 será de apenas 5%, considerando a continuidade da fraqueza nos volumes domésticos. O otimismo sobre a demanda é reforçado pela expectativa de um novo leilão do programa Caminho da Escola, que pode resultar em vendas de até 3 mil ônibus. O Itaú BBA também manteve a recomendação de compra após uma teleconferência com executivos da Marcopolo, acreditando que a correção de cerca de 10% nas previsões é suficiente para atrair investidores.
Os analistas estão atentos a novas oportunidades que possam surgir com a recuperação das ações, que podem ter alcançado um piso entre R$ 6,90 e R$ 7,00. A demanda por ônibus urbanos está se mostrando resiliente, embora haja desafios com clientes de transporte intermunicipal devido aos altos juros no Brasil. A empresa também poderá se beneficiar de um aumento nas exportações e na rentabilidade de suas unidades internacionais nos próximos anos.


