Nesta segunda-feira, 10, empregados demitidos da Refit realizaram um protesto na Avenida Brasil, principal via do Rio de Janeiro, em resposta à demissão de 100 trabalhadores. As demissões ocorreram após a interdição da ex-Refinaria de Manguinhos, determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Receita Federal, devido a irregularidades. O protesto, organizado pelo Sindipetro-RJ, está causando congestionamentos significativos na região.
O sindicato, filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), denunciou que as demissões são uma consequência direta da falta de regulamentação e segurança nas operações da refinaria. Os manifestantes expressaram sua indignação não apenas em relação às demissões, mas também ao impacto econômico e social que isso representa para suas famílias e para a comunidade local. A situação se agrava com críticas nas redes sociais, onde a mobilização é vista por alguns como um impedimento ao tráfego, mas por outros, como uma luta necessária por direitos trabalhistas.
O desdobramento dessa manifestação poderá influenciar as negociações entre os trabalhadores e a Refit, além de potencialmente atrair a atenção de outros sindicatos e movimentos sociais. A situação destaca a fragilidade do setor e a necessidade de diálogos entre as partes envolvidas para evitar mais demissões. As autoridades locais e os responsáveis pela ANP devem avaliar as consequências da interdição e suas implicações para o emprego na indústria petrolífera.


