O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reagiu às críticas do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, chamando-o de ‘paspalhão’ durante um evento em São Paulo no último sábado. A declaração foi uma resposta a comentários de Boulos sobre a Operação Contenção, que visou combater o crime organizado, mas que também recebeu críticas por sua brutalidade durante ações em comunidades cariocas.
Boulos, durante sua fala, mencionou que a abordagem dos governadores em relação ao crime é demagógica e prejudica comunidades inteiras, afirmando que o combate ao crime deve ser focado em investigações estruturadas. Em resposta, Castro defendeu a operação como um ‘início de um movimento’ necessário contra a criminalidade, destacando a urgência de medidas mais rigorosas de segurança pública no estado.
Este embate entre os dois líderes políticos revela uma crescente polarização sobre a estratégia de segurança do governo federal e os governadores de estados, especialmente em um contexto de recente megaoperação que resultou em um alto número de mortos. As declarações podem impactar a percepção pública sobre a eficácia das políticas de segurança e as relações entre diferentes esferas do governo.


