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Filme da Netflix gera debate sobre resposta a ataque nuclear e uso de smartphones

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O filme ‘A House of Dynamite’, da Netflix, explora a crescente dependência da sociedade em relação aos smartphones e suas consequências em cenários de crise, como um possível ataque nuclear. Desde seu lançamento, o longa-metragem provocou um intenso debate sobre a precisão da representação da resposta do governo dos Estados Unidos a um ataque nuclear de origem desconhecida, levantando questões sobre a velocidade com que um míssil poderia chegar a Chicago e a centralização da decisão de retaliação nas mãos do presidente.

Além disso, o Pentágono contestou a afirmação do filme de que os mísseis interceptores lançados pelos EUA teriam apenas 61% de taxa de sucesso na neutralização de mísseis balísticos intercontinentais. A defesa nacional defende que a taxa real é de 100% em testes, enquanto uma organização sem fins lucrativos sugere que é ainda menor, em 55%. Esses números colocam em evidência a complexidade das capacidades de defesa e a responsabilidade associada às decisões em situações de emergência.

As controvérsias geradas pelo filme não apenas instigam um diálogo sobre a eficácia da segurança nacional, mas também ressaltam a crescente interdependência da sociedade moderna com a tecnologia. A discussão sobre o uso de smartphones durante crises é um tema relevante, especialmente à medida que as plataformas digitais se tornam ferramentas cruciais para comunicação e mobilização. O impacto do filme pode reverberar além do entretenimento, influenciando a percepção pública sobre a segurança e a tecnologia.

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