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Belém pode ser a segunda cidade mais quente do mundo até 2050

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Belém, a capital do Pará, enfrenta um futuro alarmante, com projeções indicando que, até 2050, poderá ter 222 dias de calor extremo por ano, um aumento de 344% em relação à média atual de 50 dias. O estudo, realizado pela ONG californiana Carbon Plan em colaboração com o Washington Post, destaca que essa situação coloca a cidade como a segunda mais quente do mundo, atrás apenas de uma localidade na Indonésia.

Além de ser a cidade com o maior aumento de calor entre as grandes metrópoles analisadas, Belém já apresenta desafios significativos, como baixa arborização e um déficit de vegetação nas periferias. Essas condições agravam a sensação térmica e tornam a cidade ainda mais vulnerável às mudanças climáticas. O estudo também revela que, globalmente, cinco bilhões de pessoas poderão enfrentar temperaturas potencialmente letais até 2050, evidenciando a urgência da situação.

As discussões da COP30, que ocorrerá em Belém, terão como foco a adaptação urbana ao calor extremo e o financiamento climático para áreas vulneráveis. Espera-se que a conferência funcione como um catalisador para a implementação de metas climáticas mais ambiciosas e para a proteção de florestas e biodiversidade. A capacidade de Belém e outras cidades tropicais de enfrentar o aumento das temperaturas dependerá dos resultados e compromissos assumidos durante este importante encontro.

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