Um juiz britânico constatou que Vladimir Sloutsker, ex-senador russo e aliado de Vladimir Putin, possuía um patrimônio de £217 milhões, enquanto alegava pobreza em um tribunal de divórcio em Londres. Sloutsker, que faleceu em setembro, lutou para esconder seus bens, mesmo após levar uma vida de extremo luxo ao lado da ex-esposa e filhos, incluindo uma residência de nove quartos em South Kensington, avaliada em £45 milhões.
O juiz determinou que a herança de Sloutsker deve pagar £25 milhões à sua ex-esposa, um desfecho que lança luz sobre a discrepância entre suas alegações financeiras e sua verdadeira riqueza. Além dos imóveis na capital britânica e em Moscou, o ex-senador também possuía £21 milhões em investimentos e uma coleção de arte no valor de £4 milhões, evidenciando um estilo de vida opulento que contradiz sua declaração de dificuldades financeiras.
A revelação pode ter implicações significativas para a reputação de Sloutsker e de seus associados, bem como para o entendimento das relações financeiras entre elites políticas russas e ocidentais. O caso também levanta questões sobre a transparência no sistema judicial e a capacidade de indivíduos ricos de ocultar bens, mesmo em processos legais no exterior.


