A administração do ex-presidente Donald Trump está prestes a aprovar um novo ingrediente de pesticida à base de PFAS, conhecido como ‘químico eterno’. Este ingrediente, que será utilizado em culturas como milho, soja e trigo, é o quinto desse tipo proposto pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA neste ano. A aprovação está programada para acontecer durante o segundo mandato de Trump, gerando polêmica entre os especialistas em saúde pública.
Críticos apontam que a inclusão desse químico nos pesticidas pode representar um risco significativo para a segurança alimentar e do abastecimento de água no país. Os PFAS são substâncias químicas conhecidas por sua persistência no meio ambiente e no organismo humano, levantando preocupações sobre potenciais efeitos à saúde a longo prazo. A proposta está recebendo forte resistência de defensores da saúde pública, que alertam para os perigos associados a esses compostos.
Os desdobramentos dessa decisão podem ter implicações amplas, não apenas para a agricultura, mas também para a saúde pública nos Estados Unidos. Com a crescente evidência dos riscos à saúde associados aos PFAS, a aprovação pode intensificar o debate sobre a regulamentação de pesticidas e a proteção da alimentação e água potável. A situação destaca a necessidade de uma análise mais rigorosa dos impactos ambientais e à saúde dos químicos utilizados na agricultura.