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Rebelião em prisão equatoriana resulta em mais de 30 mortes

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

No último domingo, 9 de novembro, uma rebelião na penitenciária de Machala, situada na província de El Oro, no Equador, resultou na morte de pelo menos 31 detentos. As autoridades relataram que, inicialmente, quatro prisioneiros foram mortos e 33 ficaram feridos, além de um policial. Horas depois, 27 corpos adicionais foram encontrados, vítimas de asfixia em um incidente separado.

O Serviço Nacional de Atenção Integral a Pessoas Adultas Privadas de Liberdade (SNAI) informou que as mortes por asfixia ocorreram entre os próprios detentos, resultando em óbitos imediatos. A rebelião e os subsequentes incidentes refletem a crescente violência nas prisões equatorianas, que se tornaram centros de conflitos entre facções criminosas ligadas ao narcotráfico. Desde 2021, mais de 500 detentos já perderam a vida em confrontos relacionados ao controle do tráfico.

As investigações sobre os eventos da rebelião continuam, com as autoridades locais buscando esclarecer as circunstâncias das mortes. A situação nas prisões do Equador levanta preocupações sobre a segurança e a eficácia do sistema penitenciário, enquanto o narcotráfico continua a ser uma questão premente no país. O desenrolar dos fatos pode influenciar as políticas de gestão penitenciária e segurança pública no futuro.

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