Ad imageAd image

Italiano em Mato Grosso enfrenta desafios para registrar filho indígena

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

A italiana Erika Benedetti, residente em Campinápolis, Mato Grosso, aguardou dois anos para obter a certidão de nascimento de seu filho. O momento de alívio aconteceu na manhã de 11 de outubro de 2025, quando finalmente recebeu o documento. Erika vive na aldeia Santa Clara, dentro da terra indígena Parabubure, e é casada com Dário Tserenhõ’A, um indígena xavante.

O processo para registrar o filho expõe as dificuldades enfrentadas por muitas famílias indígenas no Brasil, que frequentemente lidam com burocracias que tornam o acesso a direitos básicos desafiador. Erika e seu esposo, que têm dois filhos, representam a luta por reconhecimento e cidadania em uma sociedade que muitas vezes ignora a realidade das comunidades indígenas. A situação ressalta a necessidade de políticas que facilitem o registro civil dessas populações.

As implicações desse caso vão além da experiência pessoal de Erika e Dário, pois refletem um padrão de dificuldades enfrentadas por outras famílias indígenas no Brasil. A obtenção de documentos oficiais é fundamental para garantir direitos e acesso a serviços essenciais. Este episódio pode impulsionar discussões sobre a necessidade de reforma no sistema de registro civil, visando atender melhor as comunidades indígenas no país.

Compartilhe esta notícia