A arte brasileira se destaca mundialmente, mas muitas de suas obras mais famosas estão situadas fora do Brasil. Exemplos como o <em>Abaporu</em>, de Tarsila do Amaral, que foi leiloado em Nova York, mostram como a produção artística nacional é valorizada internacionalmente. Além disso, o busto de Dom Pedro I, de Marc Ferrez, encontra-se na Biblioteca Oliveira Lima, nos EUA, destacando a presença da cultura brasileira no exterior.
Essas obras, muitas vezes adquiridas por colecionadores estrangeiros, refletem uma história rica e, ao mesmo tempo, levantam questões sobre a acessibilidade da arte brasileira. A coleção da Biblioteca Oliveira Lima, que abriga 600 obras de arte, é um exemplo de como a arte nacional está dispersa, enquanto o <em>Abaporu</em> se tornou um símbolo do modernismo brasileiro. A venda de obras como <em>A Lua</em> e <em>Babel</em>, que também estão fora do Brasil, demonstra o crescente apelo e o valor financeiro da arte nacional.
As implicações desse fenômeno são profundas, pois evidenciam a necessidade de promover a preservação da arte brasileira em seu território. A compra de obras por instituições como o MoMA e a Tate Modern sugere uma demanda global por expressões artísticas brasileiras, mas também provoca um debate sobre a identidade cultural e a valorização do patrimônio artístico no Brasil. O futuro da arte brasileira reside não apenas na sua exposição no exterior, mas também no fortalecimento de sua presença e acessibilidade dentro do país.


